sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Cinco softwares livres que todo mundo deveria usar

 

Por gabiifonseca |

Por que pagar por programas (ou usar métodos ilícitos!) se existem alternativas gratuitas em que podemos trabalhar tão bem quanto?

Quando formato uma máquina para amigos ou parentes sempre instalo alguns programas que uso e recomendo para todos. Esses programas certamente serão usados pelos usuário e basicamente se enquandram em duas categorias: A primeira é a dos softwares baseados em um outro famoso no mercado. Contudo, prefiro os que serão citados pela sua facilidade de uso ou ferramentas extras (além do fato de serem gratuitos, é claro!). A segunda categoria enquadra programas com recursos claramente inferiores às versões comerciais, mas que são mais do que adequadas para o uso diário de quem não é um profissional da área, ou seja, quando não é necessário realmente investir em algo profissional, uma ferramenta para “quebrar um galho”.

Os cinco programas que recomendo são:

1. VLC Media Player

No topo da minha lista coloco o VLC media player. Esse player toca praticamente todos os formatos de vídeos e audio. Se o VLC não roda um vídeo, então nenhum outro programa vai rodar! Esse software é uma resposta para todos aqueles erros do Media Player sobre codecs não encontrados e outros erros. E o melhor: o VLC não só toca todos os formatos, como faz isso bem! É um dos programas mais bacanas que você instalará na sua máquina, seja ela um Windows, Linux ou Mac. Vale a pena!

2. Irfanview

O próximo da lista é um visualizador de imagens e pequeno editor, o Irfanview. Definitivamente o melhor visualizador atual! Mas certifique-se de baixar os plugins. Você poderá ler tudo, desde arquivos .TXT, arquivos antigos da Kodak de formato .kdc e formatos da Adobe. Ele poderá até tocar uma grande quantidade de formatos de vídeos e músicas. Contudo, é melhor instala-lo antes do VLC, para que os arquivos de vídeo e áudio sejam abertos primeiro pelo VLC que é próprio para isso. Esse programa também lhe permite fazer pequenas alterações em fotos.

3. ImgBurn

Para aqueles que gostam de trabalhar com imagens ISO e precisam criar essas imagens de um jeito fácil e simples, o ImgBurn é o utilitário que você precisa. Esse é um tipo de programa que você não sabe que precisa até que comece a barixar ou upar aquivos ISO. Esse programa lhe permite trabalhar de maneira simples e faz a maioria das configurações automaticamente, sem com qe você precise se preocupar.

4. OpenOffice

Se você não pode pagar por uma versão do Microsoft Office, o Open Office lhe servirá bem. Esse pacote sofreu uma série de melhorias e atualmente uso-o para me ajudar na escrita de vários de meus artigos. Realmente fiquei impressionado com a série de recursos e funcionalidades que foram adicionados e tenho certeza que a maioria dos que estão aqui lendo essa coluna também ficariam. O seu processador de textos é tão bom quanto o da Microsoft e eu só adicionaria uma observação para o trabalho com planilhas, que não são assim tão boas para se trabalhar com quantidades abusivas de dados – mas como poucos utilizam tantos dados em seus computadores pessoais, isso não é um grande problema.

5. Audacity

Finalmente, o último, mas não menos importante, software a ser recomendado, é o Audacity, um editor de sons. Seja você um amador ou profissional e já precisou de trabalhar um som – para corta-lo ou fazer outro tipo de alteração simples, que não necessite um programa profissional, utilize esse programa! Ele é simples e fácil de usar e leva apenas alguns minutos para realizar alterações. Funciona em todas as plataformas e é pequeno, podendo ser baixado em situações de emergência.

E você, usa algum programa dessa lista? Adicionaria algum? Comente!

Texto traduzido com adaptações de PCMAG

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Qual a diferença entre UX (experiência do usuário) e usabilidade?

 

Por Gabriel Oliveira

As pessoas de vez em quando perguntam: “qual a diferença entre experiência do usuário (UX) e usabilidade?”. Tentarei explicar emprestando a hierarquia de necessidades de Maslow.

Vamos assumir que o usuário de qualquer software tenha 3 tipos hierárquicos de necessidades:

1. O software precisa funcionar – deve ser funcional. Essa é a necessidade mais básica do usuário.

Certificar-se que o software funciona é um pré-requisito para uma boa usabilidade e uma boa experiência do usuário.

2. O software deve ser fácil de usar. Ao longo da última década, websites tem se tornado “user-friendly” graças a conceitos de usabilidade (veja Jakob Neilsen), competitividade e outros pontos fundamentais.

Quando um software atua como ferramenta e não possui nenhum competidor, então os usuários irão tolerar baixa usabilidade, desde que seja funcional. Porém, quando existem outras escolhas no mercado, usuários passarão a usar a que for mais fácil usar. A usabilidade se preocupa com o quão intuitivo e fácil um software ou website é para o usuário.

3. O software precisa ser prazeroso. Num último quesito para escolher entre softwares ou websites, aquele que oferecer uma interação alegre e agradável ganha.

Steve Jobs reconheceu isso. Donald Norman, pioneiro na usabilidade reconheceu isso também em seu livro Emotional Design. Norman argumenta que softwares se apresentaram mais efetivos quando se mostram esteticamente mais apelativos, ou quando estabelecem uma conexão emocional com o software ou website. Como ele mesmo diz: “coisas atrativas funcionam melhor”.

UX se preocupa com o design, com a usabilidade e por fim com o engajamento emocional dos usuários.

user journeys.com

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

“Caçadores de Mitos” sobre SI (Sistemas de Informação)

 

Por Altamir Gomes |

Este artigo tem por objetivo desfazer alguns dos mal-entendidos correntes entre os entusiastas de informática e esclarecer questões para quem enseja cursar SI mas ainda está mergulhado na dúvida. As afirmações sobre SI mais comuns as quais tive notícia serão abordadas abaixo.

Afirmação: O diploma de Ciência(s) da Computação é mais respeitado do que o de SI.
Resposta: Depende. Vejamos o caso dos EUA. Lá, até bem pouco tempo atrás, SI era visto como algo “light” e de teor menos acadêmico se comparado a CC. Entretanto, SI atualmente é considerada área científica de ponta e o diploma mais flexível e amplo para empregabilidade na indústria de TI norte-americana.

A: (O curso de) Ciência(s) da Computação forma melhores programadores do que o de SI.
R: Pelo menos no Brasil, as grades curriculares de SI vem “ganhando peso” com disciplinas extras de engenharia de software, estrutura de dados e matemática num nível bastante próximo ao de CC e acima das recomendações da SBC (Sociedade Brasileira de Computação) para os cursos de SI. Bons cursos de SI formam egressos bastante competitivos com o pessoal de CC na área de programação.

A: (O curso de) SI requer menos rigor de raciocínio lógico do que EnC (Engenharia de Computação) ou CC.
R: Isso não é verdade. Os fatores de decisão e gerência que cabem ao egresso de SI são pesados. O teste para pós-graduação em Administração (o ANPAD) é um bom exemplo de rigor exigido, visto que um estudante de SI desfruta de pouco tempo para apreender as exaustivas matérias da Administração básica.

A: SI não dá a base requerida para o desenvolvimento de equipamentos eletrônicos, computadores…
R: SI utiliza a computação como atividade-meio e não como um fim em si mesma. Para tal fim, seria melhor optar por um curso de EnC ou CC. Mesmo assim, é possível arrumar trabalho específico na área como desenvolvedor de sistemas embarcados ou então desenvolvedor de métricas (benchmarking) para sistemas computadorizados.

A: Há cursos de SI com perfis completamente diferentes entre si… isso é muito confuso.
R: Esta é a parte onde se faz necessário tomar um pouco de cautela. Cursos de SI mais orientados à Administração ou Ciência da Informação remetem ao perfil MIS (Sistemas de Informação Gerenciais ou Ciência da Informação para Gestão), enquanto que cursos de SI orientados à Computação refletem o perfil CIS (Sistemas de Informação Computadorizados).

A: SI tem todo jeito para estar limitado aos cursos tecnólogos. Para que afinal existe o bacharelado?
R: SI é resultado da fusão entre as Ciências da Computação e as da Informação e da Administração. A realidade é que se torna muito difícil para as faculdades formar agentes profundamente teóricos em ambos aspectos. A solução para elas, obviamente, foi tornar o curso de bacharelado em SI um pouco mais prático do que o usual. SI, todavia, encobre um área muito extensa, capaz de envolver sociedade, gestão de recursos, tecnologia, biomedicina, etc. nos seus aspectos mais teóricos e acadêmicos. A Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP) oferece um programa de Mestrado Acadêmico em SI (http://www.each.usp.br/ppgsi/).

A: Profissionais formados em SI não obtém os salários de topo nas suas respectivas áreas de atuação.
R: A diferença destes para os dos egressos dos demais cursos de Computação é, em média, pequena, e aparentemente o nível salarial melhora um pouco mais rapidamente com o tempo se comparado aos demais, conforme o profissional ou acadêmico formado em SI especializa-se e obtém certificações e prestígio. Cabe ressaltar que os profissionais atuantes em TI estão servidos das melhores oportunidades de salário dentro da indústria, ultrapassando as Engenharias em média e só perdendo para os profissionais liberais como advogados e médicos.

Se você tem mais informações a agregar ou discorda de algo, deixe seu comentário!

Visite o site da Sociedade Brasileira de Computação: http://www.sbc.org.br

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

livros IBM Redbooks

Recentemente a Redbooks IBM está publicando cada vez mais livros e guias em formato pdf e disponíveis para download.

DataStage InfoSphere paralela padrão Framework Práticas

  • Capítulo 1. Integração de dados com informações do servidor e DataStage
  • Capítulo 2.Visão geral da integração de dados
  • Capítulo 3. Padrões
  • Capítulo 4. Job parâmetro de gestão e variável de ambiente
  • Capítulo 5. diretrizes de desenvolvimento
  • Capítulo 6. Separação e Coleta
  • Capítulo 7. Seleção
  • Capítulo 8. Ligações Estágio
  • Capítulo 9. linguagens de transformação
  • Capítulo 10. Combinando os dados
  • Capítulo 11. Reestruturação de dados
  • Capítulo 12. Emprego Desempenho projetos tuning
  • Capítulo 13. orientações Estágio Banco de Dados
  • Capítulo 14. orientações Connector Estágio
  • Capítulo 15. Lote de design de fluxo de dados
  • Capítulo 16. Design de fluxo de dados em tempo real
  • Apêndice A. Topologias Runtime para trabalhos transação distribuída
  • Apêndice B. Standard resumo práticas
  • Apêndice C.DataStage nomenclatura de referência
  • Apêndice D. Exemplo do modelo de trabalho
  • Apêndice E. Entendendo a pontuação trabalho paralelo
  • Apêndice F. Estimando o tamanho de um conjunto de dados em paralelo
  • Anexo G. Ambiente de referência variável
SPSS Predictive Analytics: Decisões Otimização no Ponto de Impacto
  • Resumo Executivo
  • A Necessidade de uma nova abordagem
  • Desafio de negócios atual
  • exemplos Indústria
  • Componentes de uma solução
  • suite IBM Software SPSS
IBM Cognos Manual de Business Intelligence V10.1
  • Parte 1. IBM Business Analytics
    • Capítulo 1.Introdução ao IBM Cognos Business Intelligence
    • Capítulo 2. Visão geral da arquitetura do IBM Cognos BusinessIntelligence
    • Capítulo 3. Cenário empresarial e as pessoas usadas neste livro
  • Parte 2. IBM Cognos modelagem de metadados
    • Capítulo 4. Criar relatórios pacotes com o IBM Cognos Framework Manager
  • Parte 3. A inteligência empresarial simplificada
    • Capítulo 5. Simplificado de inteligência de negócios: Uma visão geral
    • Capítulo 6. Experiência do usuário individual e colaborativa
    • Capítulo 7. interface de auto-serviço para usuários de negócios
    • Capítulo 8. analytics de recurso em todos os lugares
  • Parte 4. Enterprise plataforma pronta
    • Capítulo 9. Enterprise pronta desempenho e escalabilidade
    • Capítulo 10.IBM Cognos sistema de administração
  • Parte 5. IBM completa solução de Business Analytics
    • Capítulo 11. Integração com o IBM Cognos BI IBM Cognos soluções de Business Analytics
  • Parte 6. Apêndices

Espero que eles sejam úteis!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Um pouco sobre Banco de Dados Hierárquico

 

Por Felipe Giovanangelo |

Um Banco de dados hierárquico consiste em uma coleção de registros que são conectados uns aos outros por meio de ligações. Um registro é uma coleção de campos, cada qual contendo apenas um valor de dados. Uma ligação é uma associação entre exatamente dois registros. O modelo hierárquico é, portanto similar ao modelo de rede, no sentido de que dados e relacionamentos entre dados são também representados por registros e ligações, respectivamente. O modelo hierárquico difere do modelo de rede na organização de registros como coleção de árvores em vez de como grafos arbitrários.

Um diagrama com estrutura de árvore é um esquema para um banco de dados hierárquico. Tal diagrama consiste em dois componentes básicos: retângulos, que correspondem a tipos de registro, e linhas, que correspondem a ligações. O diagrama com estrutura de árvore serve para os mesmos propósitos que um diagrama entidade-relacionamento; a saber, ele especifica a estrutura lógica geral do banco de dados. Um diagrama com estrutura de árvore é similar ao diagrama de estrutura de dados no modelo de rede. A principal diferença é que, no primeiro, tipos de registro são organizados na forma de uma árvore enraizada. Para todo diagrama entidade-relacionamento, existe um diagrama com estrutura de árvore correspondente.

O esquema de banco de dados é, portanto representado como uma coleção de diagramas com estrutura de árvore. Para cada diagrama, existe uma única instância de uma arvore do banco de dados. A raiz dessa árvore é um nó auxiliar. Os filhos desse nó são instâncias de fato do tipo de registro apropriado. Cada instância pode, por sua vez ter diversas instâncias de vários tipos de registro, como especificadas no diagrama com estrutura de árvore correspondente.

A linguagem de manipulação de dados consiste em uma série de comandos que são embutidos em uma linguagem hospedeira. Esses comandos fazem o acesso e manipulam itens do banco de dados assim como variáveis declaradas localmente. Para cada programa de aplicação o sistema mantém uma área de trabalho de programa que contém gabaritos de registro, ponteiros correntes e indicadores de estado.

Os itens de dados são buscados através do comando get, que localiza um registro o banco de dados e posiciona o ponteiro corrente para apontar para ele, e então copia aquele registro do banco de dados para o gabarito de área de trabalho do programa apropriado. Existe uma série de diferentes formas do comando get. A principal distinção entre elas é se um registro deve ser localizado dentro de toda a árvore de um banco de dados ou dentro de uma subárvore.

Vários mecanismos estão disponíveis para atualizar informações no banco de dados. Eles incluem a criação e a remoção de registros (via operações insert e delete) e a modificação (via operação replace) do conteúdo dos registros existentes.

No caso de relacionamentos muitos-para-muitos, a duplicação de registros é necessária para preservar a estrutura de árvore do banco de dados. A duplicação de registros tem dois inconvenientes principais: atalizações podem levar a inconsistência de dados e o desperdício de espaço é inevitável. A solução é o registro virtual, tal registro não contém valores de dado, ele contém um ponteiro lógico para um registro físico partícula. Quando um registro é duplicado em diversas árvores de banco de dados, uma única cópia daquele registro é mantida em uma das árvores e todas as outras ocorrências do mesmo são substituídas por um registro virtual contendo um ponteiro para aquele registro físico. A linguagem de manipulação de dados para essa nova configuração leva ao mesmo caso em que a duplicação de registro é permitida. Assim, um usuário não precisa preocupar-se com essas mudanças.

A implementação de banco de dados hierárquicos não usa ponteiros pai-filho, uma vez que eles requerem o uso de registros de tamanho variável. Em vez disso, são usadas cadeias em pré-ordem. Essa técnica permite que cada registro contenha exatamente dois ponteiros. Opcionalmente, um terceiro ponteiro filho – para – pai pode ser adicionado.

Bibliografia
KORTH, Henry F., SILBERSCHATZ, Abraham. Sistema de Banco de Dados. 2ª ed. rev. – São Paulo: Makron Books, 1995.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Tarefas de um DBA – O que faz um DBA?

Por Fábio Prado |

Pessoal,

No artigo de hoje irei escrever sobre as tarefas de um DBA: o que ele faz em seu trabalho e quais são as suas responsabilidades.

Este assunto, para quem já é um DBA, é fácil de entender, mas para quem é iniciante ou pretende ingressar nessa carreira, não é tão fácil assim! Para quem não trabalha com TI, pior ainda, essas pessoas não tem a mínima idéia do que é ou do que faz um DBA, por isso quando me perguntam qual a minha profissão, para facilitar a conversa, eu prefiro responder: - sou Analista de Sistemas. A música Hoje eu sou um DBA do The Sprinters explica bem esta situação.

TAREFAS DO DBA

Resumidamente, um DBA deve gerenciar os bancos de dados de um ou mais sistemas (geralmente muitos sistemas). Em detalhes, as tarefas que ele deve realizar são:

1- Avaliar o hardware do Servidor de Banco de Dados:
Avaliar e definir o hardware necessário para instalar o BD e comportar os seus dados e acessos.

2- Instalar o Software do Banco de Dados:
Instalar o Software do BD, instalar atualizações e correções de bugs e tudo o que for necessário para manter a estrutura física e lógica do BD.

3- Planejar e Implementar o Banco de Dados:
Definir e criar tabelas, indices e outros objetos de BD.

4- Criar e abrir o BD:
Criar o BD e garantir que ele esteja disponível para os usuários.

5- Fazer backup do BD:
Efetuar backups dos BD’s e garantir que eles sejam recuperáveis.

6- Gerenciar usuários de BD:
Criar usuários de BD e dar a eles privilégios de acesso aos dados, priorizando sempre a segurança dos dados, ou seja, os usuários devem ter o menor privilégio possível de acesso aos dados para evitar riscos desnecessários e proteger o BD como um todo.

7- Recuperar o BD em caso de falhas:
Definir e implementar estratégias e planos para recuperar o BD em caso de falhas.

8- Monitorar e ajustar a performance do BD:
Monitorar constantemente a performance do BD para identificar gargalos de desempenho e definir/implementar soluções para otimizar o seu desempenho.
Manter o tempo de resposta de acesso aos dados de acordo com as expectativas do usuários é o objetivo principal desta tarefa. Esta é a tarefa que eu mais gosto!

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Em uma aula que eu dei para uma turma de Oracle Database 10G, gerei uma discussão com os alunos para definirmos (de acordo com os nossos conhecimentos e experiência) quais eram os 3 principais requisitos que o mercado de trabalho exigia para contratar um DBA. Chegamos nessa aula à seguinte conclusão:

O DBA tem que no mínimo saber:

  1. Instalar e gerenciar o Banco de Dados e seus usuários, com segurança;
  2. Efetuar e recuperar backups (qdo o BD for Oracle, tem que saber usar o RMAN);
  3. Monitorar e ajustar a performance do BD.
COMENTÁRIOS:

Já ouvi muitos Desenvolvedores/Analistas de Sistemas afirmarem que uma ou outra tecnologia ou que um ou outro sistema não exige o trabalho de um DBA. Já ouvi eles falarem: - Para quê um DBA? A gente otimizou tudo, não precisamos disso! ou - Para quê um DBA, o Hybernate é otimizado e cria todos os objetos no BD. Este sistema não precisa de um DBA. O meu comentário é que estes profissionais estão muito enganados. Sistemas que possuem muitos usuários, em organizações que possuem BD’s corporativos, que armazenam dados de múltiplas aplicações, precisam de um DBA.

Desenvolvedores ou Analistas de Sistemas geralmente não são especialistas em gerenciar Bancos de Dados, alguns até fazem isso, mas normalmente não fazem da melhor forma possível, pois eles não tem tempo para estudar a fundo os SGBD´s. Esta não é a atividade principal deles, eles tem é que especificar e desenvolver os sistemas. No quesito Banco de Dados, eles precisam apenas modelar os dados (ainda assim de preferência com o suporte de um DBA).

Também não acredito que uma ferramenta ou tecnologia de persistência de dados (já utilizei algumas) seja tão poderosa a ponto de fazer um trabalho de tunning para acesso a dados melhor que um bom DBA.

Já trabalhei em várias empresas como Analista/Desenvolvedor de Sistemas, com sistemas de pequeno à grande porte, por isso, de acordo com a experiência que eu tive, posso afirmar que, sempre que for necessário armazenar dados de muitos sistemas, com segurança e com a melhor performance possível,o trabalho de um DBA é necessário.

No Submarino (http://www.submarino.com.br/), uma das empresas em que trabalhei, se não existisse o trabalho de um DBA, além dos dados não terem a segurança necessária, acredito que o desempenho do site em datas próximas à datas comemorativas (Ex.: Natal) seria tão ruim que os clientes iriam desistir de efetuar compras, por causa da lentidão que o site iria apresentar para, por exemplo, carregar uma página de visualização de produtos de uma categoria específica.

Bom pessoal, por hoje é só!

[]s

Enviado por Fábio Prado

domingo, 18 de dezembro de 2011

Barcelona 4 X Santos 0

Para se Pensar

Postado por Paulo Ganns @pganns

Esquemas táticos:

O futebol capturado pelo marketing focalizou o craque (que vende) e não o time. Eis o resultado da ignorância do que é uma rede.

Seus esquemas mostram a diferença entre uma rede distribuída e uma rede centralizada.

Gerenciadores de Projetos: Como, Onde e Qual usar

 

Por Vanessa Guedes |

Todas as empresas, mesmo as pequenas, usam alguma ferramenta para gerenciar a produção e os prazos dos seus projetos. Nem que seja tudo organizado em uma pasta cheia de planilhas do Excel, atualizadas diariamente, até um super gerenciador de tarefas extremamente caro, que só falta realizar o seu trabalho para você. Alguns utilizam softwares apropriados para seu trabalho, e dali extraem relatórios de produção. Algumas empresas, de todo o tipo (mas principalmente de Tecnologia da Informação), preferem usar gerenciadores de projeto. Uma ferramenta muito eficaz se usada com sabedoria.

Alguns desses gerenciadores são voltados para calcular o trabalho dispensado em cada projeto, outros para relacionar custos e horas trabalhadas, outros para controlar a demanda de trabalho, outros dividem os projetos em pequenas tarefas, etc. Esses sistemas são largamente usados na área de Tecnologia da Informação, mas também são muito úteis para órgãos públicos de todo o tipo e empresas que trabalham exclusivamente com prazos, não importando a área.

É impossível falar em gerenciadores de projeto sem falar de métodos de administração de projetos. Temos muitos métodos documentados que mostram como direcionar a equipe e qual linha de acompanhamento seguir (PMBOK, Cobit, Scrum, etc), e o software de gerenciamento pode ser adaptável ou não ao método adotado pela empresa. Então, é indispensável definir o melhor jeito de tornar as coisas ágeis e simples para seus funcionários e colegas. Depois de definido o método usado, é hora de gastar no mínimo um mês avaliando os gerenciadores disponíveis no mercado.

Existem muitas opções open source, mas nem sempre eles são as opções mais indicadas – o que parece ser uma economia agora, pode se tornar uma dor de cabeça de atrasos e acúmulo de backlog. Sou entusiasta das soluções free, mas infelizmente a área dos gerenciadores de projetos não é prioridade da comunidade do software livre. Analise as opções do mercado e utilize-as na fase de teste; mas utilize mesmo, teste o sistema a fundo. Eu sei que dá um pouco de trabalho, e faz-nos gastar um tempo que não temos, mas vale a pena testar. E é muito melhor se você pedir para os colegas testarem junto, pois esses sistemas são feitos para a equipe se comunicar e se atualizar junta, então é sempre bom levar o software à exaustão de acessos simultâneos, e explorar ao máximo os recursos de comunicação entre os usuários, para ver se funcionam mesmo.

Nessa fase de avaliação, ressalto alguns itens importantíssimos para serem observados:

  • Usabilidade: é fácil entender o funcionamento do sistema? É possível sair usando-o de primeira? Ele é óbvio? O fluxo de trabalho é facilmente entendido só ao tentar usar o software?
  • Hierarquia: o modo de permissão de acesso a usuários ao sistema é adaptável? Corresponde ao modo de trabalhar do grupo? Garante segurança das informações?
  • Informação: o software que você está testando consegue manter a equipe bem informada de tudo o que está acontecendo? Ele permite que todos os usuários se situem na exata fase do projeto em que estão? Todos conseguem ficar atualizados sobre o projeto sem acessarem-no, só com e-mails enviados automaticamente pelo software?
  • Stakeholders: os clientes podem acompanhar os projetos periodicamente através do sistema?
  • Controle de riscos: é possível prever os riscos do projeto? Há uma interface de alerta a respeito de alguma indeterminação de retorno financeiro nos cálculos sobre o investimento do projeto?
  • Calendário: é possível criar um cronograma agendado de trabalho que opere com mudanças freqüentes de prazos? Esse recurso possibilita a visualização de atrasos e adiantamentos em algum relatório?

Na minha opinião estritamente pessoal, prefiro os gerenciadores que operam direto no navegador dos usuários, como se fosse um site ou uma intranet que permitisse a administração dos projetos. Também é muito importante, a nível bem gerencial, o uso de gráficos que mostre o valor-hora relacionado aos recursos usados nos projetos, desde os funcionários envolvidos até as aquisições materiais e terceirização de serviços. Existem alguns gerenciadores que agregam as habilidades administradoras dos gerentes: controlam as horas trabalhadas dos colaboradores, independente de estarem em um projeto ou não, agendam as atividades das equipes, facilitam a montagem de um workflow, agregam o registro de demanda de serviço – e não só de projetos -, e permitem vários tipos de consulta.

Os gerenciadores são grandes facilitadores se usados com sabedoria, torno a dizer.

Depois de escolhido o melhor software, é hora de implementá-lo e aderir o seu uso à cultura da empresa. Essa é a parte mais espinhosa, principalmente porque os gerentes e funcionários normalmente não estão habituados a descrever suas atividades diárias, e nem a ler com atenção o que lhes é proposto, bem como aprender a usar uma nova ferramenta – o que torna o uso do gerenciador muito difícil nas primeiras semanas. Uma grande campanha de conscientização é necessária neste momento. Um e-mail de explicação ou até uma palestra, ou um curso de capacitação, são imprescindíveis nessa hora delicada. Por isso é importante lembrar que durante uma fase confusa ou de excesso de trabalho, a implantação de um gerenciador só atrapalharia o trabalho. Esse tipo de solução deve ser integrada na rotina das pessoas de modo suave, para que o esgotamento diário não sirva de argumento contra o uso do software, ou pior ainda; para que não torne o gerenciador o grande vilão da gestão.

Em suma, a equipe que trabalha bem com o gerenciador de projetos só agrega benefícios a si: organização, agendamento, controle de gastos, comunicação, e gerenciamento otimizado. O gestor também se dará conta das maravilhas que um simples programa de computador pode fazer para facilitar sua vida. A boa visualização do que está acontecendo dentro da corporação, ou do setor, é um recurso excelente para administrar bem uma equipe.

Abaixo seguem links de softwares gerenciadores de projetos que eu recomendo – mas não atenha-se somente a estes, procure mais.

Redmine – http://www.redmine.org/
TraceGP – http://www.tracegp.com.br/tracegpsite/tracegp-inicio.htm
OpenProj – http://openproj.org/
Liquid Planner – http://www.liquidplanner.com/

Conhece mais algum gerenciador interessante? Deixe seus comentários!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Seis funções de TI que serão muito bem remuneradas em 2012

 

Apesar das previsões sinistras sobre como a computação em nuvem vai reduzir os departamentos de TI, 2012 pode vir a ser um grande ano para alguns profissionais. O próprio modelo de cloud computing criou novas funções para profissionais de TI, e a proliferação de smartphones e tablets despertou demanda por desenvolvedores de software. O mercado de trabalho de TI, que experimentou uma forte recuperação em 2011, após a recessão, deve ser ainda mais brilhante em 2012, apesar dos desafios econômicos globais. Especialmente no Brasil, onde os profissionais mais qualificados já têm salários acima da média mundial para as respectivas funções.

Quer mais uma boa notícia? Em todo o país, e no exterior, com exceção dos países europeus, as companhias estão competindo por talentos em TI. Aqui estão as seis empregos de TI que os especialistas dizem que terão maior demanda e os melhores salários em 2012. A melhor parte: muitos desses trabalhos também são divertidos, sério.

1. Desenvolvedores de aplicativos móveis

Profissionais de TI que possam desenvolver aplicações para dispositivos móveis são commodity em TI hoje em dia. Especialistas em RH concordam que este grupo irá permanecer nesta posição invejável até 2013, como as empresas correndo para adaptar os seus sites e aplicativos para smartphones e tablets.

A demanda por desenvolvedores de aplicativos móveis é óbvia na Dice.com, onde anúncios de emprego para Android e iPhone cresceram 129% e 190%, respectivamente, em relação a 2010. Nos Estados Unidos, um desenvolvedor Android pode exigir entre 70 dólares por hora a 100 dólares por hora em um contrato.

2. Os desenvolvedores de software

Desenvolvedores de aplicativos baseados em PC não devem se sentir desprezados por seus colegas móveis. As empresas precisam de sua quota de Java,. NET, C #, SharePoint, e desenvolvedores web. Java continua sendo uma plataforma quente, por ser aberta, falar com qualquer sistema de back-end, e ser usada em grandes organizações para transferir dados de sistemas legados. Conseqüentemente, a faixa salarial para os desenvolvedores Java nos Estados Unidos parte de 60 mil dólares por ano até 150 mil dóalres por ano, dependendo da experiência. A taxa média dos contratos para os desenvolvedores Java é de 90 dólares por hora. Salários-base para os desenvolvedores Web variam de 61 mil dólares por ano a 99 mil dólares por ano, de acordo com a Robert Half.

3. Designers de UE

Como muitas das empresas estão desenvolvendo aplicativos-se para PCs ou dispositivos móveis, voltados para o cliente, precisam de interfaces com usuário ou designers de UE (User Experience) para garantir aplicações intuitivas e divertidas de usar. A Robert Half afirma que os salários iniciais para os designers de UE vão subir 6,7% em 2012.

4. Profissionais de TI Segurança

Como as ameaças à segurança da informácão e as crescentes violações de dados, as organizações precisam de profissionais de TI que possam afastar ataques de malware e ladrões cibernéticos. A oferta de anúncios de emprego na Dice.com para vários tipos de profissionais de "cibersegurança" aumentaram 141% em 2011 sobre o ano anterior.

Organizações que começam a migrar para o modelo de computação em nuvem também estão estimulando a demanda por profissionais de segurança de infraestrutura, diz Prescient Solutions 'Irvine. "Ao colocarem aplicativos na nuvem, as empresas têm mais caminhos na Internet", diz ele. "Eles têm que ter um ambiente mais seguro para controlar entradas e saídas de um ambiente para o outro."

A Robert Half projeta aumentos de 6% nos salários-base para os analistas de segurança de dados.

5. Arquitetos de Data Warehouse, analistas e desenvolvedores

O desejo das empresas para extrair percepções dos petabytes de dados em seus sistemas de back office impulsionam a demanda por arquitetos de data warehouse, analistas e desenvolvedores. As empresas farão um grande esforço em 2012 para limpar e organizar seus dados para que possam fazer melhor uso deles.

A Robert Half espera que os salários-base para os analistas de data warehouse subam 6,7%, podendo atingir o patamar de 119 mil dólares por ano em 2012. Já os salários dos desenvolvedores de data warehouse poderão ter contratos com taxas variando de 65 dólares a 85 dólares por hora. Arquitetos de data warehouse podem ganhar 160 mildólares por ano ou 80 dólares (ou mais, dependendo da experiência) por hora em contrato.

6. Profissionais de infraestrutura

Computação em nuvem não vai eliminar empregos em infraestrutura. Agora e em 2012, as migrações para cloud computing e Windows 7 migrações aquecem a demanda por engenheiros de rede e administradores de sistemas.

As empresas estão procurando profissionais de TI que possam configurar e gerenciar servidores virtuais e ambientes virtuais de armazenamento, que possam identificar quais aplicações são as mais utilizadas, e que sabem como realocar armazenamento em disco rígido entre as várias aplicações.

Engenheiros de rede devem ver os seus salários subirem 5,8% devido ao aumento da demanda em 2012, para uma faixa de 75 mil dólarea a 108 mil dólares por ano, de acordo com a Robert Half.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

5º Feira tecnologica Fetesps

Nos dias 25, 26 e 27 no expo Barra Funda a feira de tecnologia do Centro Paula Souza

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Fotos do Stand da IBM

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Morre Steve Jobs, fundador da Apple

Criador da Apple impôs visão de simplicidade no mercado da tecnologia.
Da experiência com drogas às brigas, conheça a trajetória do empresário.

Do G1, em São Paulo

Steve Jobs (Foto: Moshe Brakha/AP)Steve Jobs, fundador da Apple (Foto: Moshe Brakha/AP)

Morreu nesta quarta-feira (5) aos 56 anos o empresário Steven Paul Jobs, criador da Apple, do estúdio de animação Pixar e pai de produtos como o Macintosh, o iPad, o iPhone e o iPad.

Idolatrado pelos consumidores de seus produtos e por boa parte dos funcionários da empresa que fundou em uma garagem no Vale do Silício, na Califórnia, e ajudou a transformar na maior companhia de capital aberto do mundo em valor de mercado, Jobs foi um dos maiores defensores da popularização da tecnologia. Acreditava que computadores e gadgets deveriam ser fáceis o suficiente para ser operados por qualquer pessoa, como gostava de repetir em um de seus bordões prediletos era "simplesmente funciona" (em inglês, "it just works"), impacto que foi além de sua companhia e ajudou a puxar a evolução de produtos como o Windows, da Microsoft.

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A luta de Jobs contra o câncer desde 2004 o deixou fisicamente debilitado nos anos de maior sucesso comercial da Apple, que escapou da falência no final da década de 90 para se transformar na maior empresa de tecnologia do planeta. Desde então, passou por um transplante de fígado e viu seu obituário publicado acidentalmente em veículos importantes como a Bloomberg.

Foi obrigado a lidar com a morte, que temia, como a maioria dos americanos de sua geração, desde os dias de outubro de 1962 que marcaram o ápice da crise dos mísseis cubanos. "Fiquei sem dormir por três ou quatro noites porque temia que se eu fosse dormir não iria acordar", contou, em 1995, ao museu de história oral do Instituto Smithsonian.

"Ninguém quer morrer", disse, posteriormente, em discurso a formandos da universidade de Stanford em junho de 2005, um feito curioso para um homem que jamais obteve um diploma universitário. "Mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. E, por outro lado, a morte é um destino do qual todos nós compartilhamos. Ninguém escapa. É a forma como deve ser, porque a morte é provavelmente a melhor invenção da vida. É o agente da vida. Limpa o velho para dar espaço ao novo."

Home da Apple (Foto: Reprodução)

Na página da Apple, foto em homenagem ao
fundador (Foto: Reprodução)

Homem-zeitgeist
A melhor invenção da vida, nas palavras do zen-budista Jobs, deixa a indústria da tecnologia órfã de seu "homem-zeitgeist", ou seja, o empresário que talvez melhor tenha capturado a essência de seu tempo. Jobs apostou na música digital armazenada em memória flash quando o mercado ainda debatia se não seria mais interessante proteger os CDs para fugir da pirataria.

Ele acreditou que era preciso gastar poder computacional para criar ambientes gráficos de fácil utilização enquanto as gigantes do setor ainda ensinavam usuários a editar o arquivo "AUTOEXEC.BAT" para configurar suas máquinas. Ele viu a oportunidade de criar smartphones para pessoas comuns ao mesmo tempo em que o foco das principais fabricantes era repetir o sucesso corporativo do BlackBerry.

Sob o comando de Jobs, a Apple dizia depender muito pouco de pesquisas de mercado. “Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que queriam, a resposta seria um cavalo mais rápido", afirmou, em entrevista à revista "Fortune" em 2008. Em 2010, quando perguntado sobre quanto a Apple havia gasto com pesquisa com consumidores havia sido feito para a criação do iPad, Jobs respondeu que "não faz parte do trabalho do consumidor descobrir o que ele quer. Não gastamos um dólar com isso."

Nem sempre esta habilidade garantiu o sucesso da Apple, como na primeira versão da Apple TV, computador adaptado para trabalhar com central multimídia que não conseguiu um volume de vendas relevantes. Mas Jobs conseguia minimizar os fracassos: no caso da Apple TV, ele dizia que se tratava de um "hobby", um projeto pessoal que não fazia tanta diferença nos planos da empresa.

Perfeccionista e workaholic, Jobs gostava de controlar todos os pontos da produção da Apple, resistindo, inclusive, à decisão de terceirizar gradativamente a fabricação dos produtos da companhia para fabricantes chineses - plano proposto e executado pelo agora novo comandante da companhia, Tim Cook, e que se mostrou acertado.

Conhecido como um “microgerente”, nenhum produto da Apple chegava aos consumidores se não passasse pelo padrões Jobs de qualidade e de excentricidade. Isso incluía, segundo relatos, o número de parafusos existentes na parte inferior de um notebook e a curvatura das quinas de um monitor. No dia do anúncio de que Jobs estava deixando o comando da Apple, Vic Gundotra, criador do Google Plus, contou que recebeu uma ligação do presidente da Apple no domingo para pedir que fosse corrigida a cor de uma das letras do ícone do atalho do Google no iPhone.

Steve Jobs anunciou que deixará cargo de presidente da Apple (Foto: Reuters)

Steve Jobs durante apresentação de produto
da Apple nos EUA (Foto: Reuters)

Na busca por produtos que fossem de encontro com seu padrão de qualidade pessoal, Jobs era criticado em duas frentes. Concorrentes e boa parte dos consumidores que tentavam fugir da chamado "campo de distorção da realidade" criado pela Apple reclamavam das diversas decisões que faziam dos produtos da companhia um "jardim fechado", incompatíveis com o resto do mundo e restritos a normas que iam além de restrições tecnológicas. Tecnicamente sempre foi possível instalar qualquer programa no iPhone, mas a Apple exige que o consumidor só tenha acesso aos programas aprovados pela companhia.

Internamente, entre alguns de seus funcionários, deixou a imagem de "tirano". Alan Deutschman, autor do livro “The second coming of Steve Jobs", afirma que, ao lado do "Steve bom", o mago das apresentações tão aguardadas pelo didatismo e capacidade de aglutinar o interesse do consumidor, também existia o “Steve mau”, um sujeito que gostava de gritar, humilhar e diminuir qualquer pessoa que lhe causasse algum tipo de desprazer.

Ao jornal “The Guardian”, um ex-funcionário que trabalhou na Apple por 17 anos comparou a convivência com Steve com à sensação de estar constantemente na frente de um lança-chamas. À revista “Wired”, o engenheiro Edward Eigerman afirmou: “mais do que qualquer outro lugar onde já trabalhei, há uma grande preocupação sobre demissão entre os funcionários da Apple”. A mesma publicação contou que o diretor-executivo não via problemas em estacionar sua Mercedes na área da empresa reservada aos deficientes físicos -- às vezes, ele ocupava até dois desses espaços.

Jobs também sempre precisou de um "nêmesis", um inimigo que ele satanizava e ridicularizava em público como contraponto de suas ações na Apple. O primeiro alvo foi a IBM, com quem disputou o mercado de computadores pessoais principalmente no início dos anos 80. Depois, a Microsoft, criadora do MS-DOS e do Windows. Mais recentemente, Jobs vinha mirando o Google, gigante das buscas na internet cujo presidente chegou a fazer parte do conselho de administração da Apple, e que investiu no mercado de sistemas para smartphones com o Android. Jobs ordenou que a Apple lutasse, mesmo que judicialmente, contra o programa que ele considerava um plágio do iOS, coração do iPhone e do iPad.

Steve Jobs (Foto: Kimberly White/Reuters)

Steve Jobs (à direita), ao lado do antigo sócio
Steve Wozniak (Foto: Kimberly White/Reuters)

Do LSD ao Mac
O sucesso empresarial de Jobs é ainda um dos principais resquícios da transformação da contracultura dos anos 60 e 70 em mainstream nas décadas seguintes. A companhia que hoje briga para ser a maior do mundo foi fundada após Jobs ir à Índia em 1973 em busca do guru Neem Karoli Baba. O Maharaji morreu antes da chegada de Jobs, mas o americano dizia que havia encontrado a iluminação no LSD.

"Minhas experiências com LSD foram uma das duas ou três coisas mais importantes que fiz em minha vida", disse, em entrevista ao "New York Times". Depois, afirmou que seu rival, Bill Gates, seria "uma pessoa (com visão) mais ampla se tomasse ácido uma vez". O LSD foi a mesma droga que fascinara o inventor do mouse e precursor do ambiente gráfico, Douglas Englebart, cerca de dez anos antes de Jobs.

Coincidentemente foram o mouse e o ambiente gráfico os inventos que chamaram a atenção de Jobs na fatídica visita ao laboratório da Xerox em Palo Alto, em 1979. É uma das histórias mais contadas e recontadas do Vale do Silício, e as versões variam entre acusações de espionagem industrial à simples troca pela Apple de patentes que a Xerox não teria interesse em desenvolver por ações da companhia, que abriria seu capital no ano seguinte.

Fato é que a equipe de Jobs voltou da visita encantada com a metáfora do "desktop" utilizada pelo Xerox Alto. A integração entre ícones representando cada uma das funções do computador, acessadas por meio de uma seta comandada por um mouse, foi a base do Apple Lisa e, posteriormente, do Macintosh.

Steve Jobs (Foto: Robert Galbraith/Reuters)

Steve Jobs, em uma das últimas aparições à frente
da Apple (Foto: Robert Galbraith/Reuters)

Com o "Mac", enfim, Jobs conseguiu colocar em prática a visão de que havia desenvolvido em parceria com o amigo e sócio Steve Wozniak, responsável pela criação das soluções técnicas que fizeram dos primeiros computadores da Apple máquinas que mudaram o cenário da computação "de garagem" que vinha se desenvolvendo nos Estados Unidos nos anos 70. Agora, 8 anos após a fundação da empresa, Jobs e "Woz" apresentavam um computador que não era feito para "o restante de nós".

"Algumas pessoas acreditam que precisamos colocar um IBM PC sobre cada escrivaninha para melhorarmos a produtividade. Não vai funcionar. As palavras mágicas especiais que você precisa aprender são coisas como 'barra Q-Z'. O manual para o WordStar, processador de texto mais popular, tem 400 páginas. Para escrever um livro, você precisa ler um livro - e um que parece um mistério complexo para a maioria das pessoas", afirmou Jobs em entrevista publicada pela Playboy americana de fevereiro de 1985.

Na frase, Jobs demostra que queria enfrentar a IBM, gigante nascida no início do século e que, depois de dominar o mercado de servidores corporativos, queria tomar também o setor de computadores pessoais. Para ele, as máquinas da IBM eram feitas "por engenheiros e para engenheiros", e havia a necessidade de criar algo para o "restante", ou, como diria a famosa campanha "Pense diferente" da Apple de 1997, um computador para "os loucos, os desajustados, os rebeldes (..), as peças redondas encaixadas em buracos quadrados".

Saída da própria empresa
Mas o sucesso do Mac - que viria posteriormente a impulsionar a adoção de ambientes gráficos até mesmo entre os computadores da IBM (com o Windows, criado pela Microsoft) - não evitou que Jobs acabasse demitido de sua própria companhia. As disputas internas entre equipes que queriam investir no mercado corporativo e as que apostavam apenas no consumidor fizeram com que John Sculley, vindo da Pepsi à convite do próprio Jobs, convencesse o conselho de administração de que era hora da empresa se livrar de seu fundador.

Durante a década em que esteve fora, Jobs fez dois investimentos que acabaram, de maneiras diferentes, alavancando o mito em torno de seu "toque de midas". No primeiro, pagou US$ 10 milhões pela problemática divisão de computação gráfica da LucasFilm, empresa de George Lucas responsável por franquias do cinema como Star Wars e Indiana Jones. A nova empresa foi batizada de Pixar, e após emplacar sucessos como “Toy story”, “Vida de inseto”, “Monstros S.A.” e “Procurando Nemo”, acabou sendo adquirida pela Disney por US$ 7,4 bilhões em 2006. No processo, Jobs se transformou no maior acionista individual da companhia de Mickey Mouse.

O outro investimento foi a semente não apenas do retorno de Jobs à Apple, mas teve relação direta com o surgimento da World Wide Web, invenção que impulsionou o crescimento da internet no mundo. Com a NeXT, Jobs desenvolveu computadores poderosos indicados para o uso educacional e desenvolvimento de programas. Um terminal NeXT foi usado por Tim Berners-Lee como o primeiro servidor de web do mundo, em 1991. Em dezembro de 2006, a Apple adquiriu a NeXT, manobra que serviu para incorporar tecnologias ao grupo e trazer Jobs de volta para o comando da companhia.

Steve Jobs (Foto: Kimberly White/Reuters)

Steve Jobs com seu sucessor no comando da
Apple, Tim Cook (Foto: Kimberly White/Reuters)

O retorno de Jobs marca o início de uma era de crescimento para a Apple incomum na história do capitalismo americano. A sequência de sucessos - alguns atrelados a mudanças no paradigma de mercados importantes - inclui o MacBook, o tocador digital iPod, a loja virtual iTunes, o iPhone e o iPad. A maioria destes produtos veio de ideias impostas pelo próprio Jobs. À revista “Fortune”, em 2008, Jobs falou sobre sua tão aclamada criatividade - "sempre aliada ao trabalho duro", como ele mesmo enfatizou. "Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que queriam, a resposta seria um cavalo mais rápido."

Nesta segunda passagem, Jobs reforçou ainda o legado de um empresário ímpar, que impunha uma visão holística na criação, desenvolvimento e venda de seus produtos, Do primeiro parafuso ao plástico que embalaria a caixa de cada aparelho, passando por custo, publicidade, estratégia de vendas.

Sigilo na vida pessoal
A mesma discrição que Jobs impunha na vida profissional - os lançamentos da Apple sempre foram tratados como segredo, aumentando a gerar um movimento de especulação que acabava servindo como publicidade gratuita - foi adotada em sua vida pessoal. Por isso, a luta do executivo contra o câncer no pâncreas foi tratada com muito sigilo, dando margem a uma infinidade de boatos.

Em 2004, Jobs fez tratamento após descobrir um tipo raro da doença. Durante o ano de 2008, Jobs foi aparecendo cada vez mais magro e os boatos aumentaram, até que ele anunciou em janeiro de 2009 seu afastamento da diretoria da empresa para cuidar da saúde. No início de 2011, novo afastamento, até que, em agosto, Jobs deixou de vez o comando da Apple. "Eu sempre afirmei que se chegasse o dia em que eu não fosse mais capaz de cumprir minhas obrigações e expectativas como CEO da Apple, eu seria o primeiro a informá-los disso. Infelizmente, este dia chegou", afirmou, em comunicado.

Steve Jobs apresenta o iPhone 4, em junho de 2010 (Foto: Robert Galbraith/Reuters)

Steve Jobs apresenta o iPhone 4, em junho de
2010 (Foto: Robert Galbraith/Reuters)

A vida reservada fez, por exemplo, que Jobs não tivesse contato direto com sua família biológica. Nascido em 24 de fevereiro de 1995 em San Francisco, filho dos então estudantes universitários Abdulfattah John Jandali, imigrante sírio e seguidor do islamismo, e Joanne Simpson, foi entregue à adoção quando sua mãe viajou de Wisconsin até a Califórnia para dar à luz.

Segundo o pai biológico, os sogros não aprovavam que sua filha se casasse com um imigrante muçulmano. Lá, ele foi adotado por Justin e Clara Jobs, que moravam em Mountain View. Seus pais biológicos depois se casaram e tiveram uma filha, a escritora Mona Simpson, que só descobriu a existência do irmão depois de adulta.

Do pai adotivo, herdou a paixão de montar e desmontar objetos. Assim como Paul, Steve não chegou a ser um especialista em eletrônicos, mas ao aprender os conceitos básicos conseguiu se aproximar das pessoas certas no lugar certo. Vivendo no Vale do Silício, conheceu Steve Wozniak, gênio criador do primeiro computador da Apple. Trabalhou na Atari até decidir criar, com Woz, sua própria empresa.

Em mais uma conexão com a contracultura, Jobs teria tido um relacionamento de curta duração com a cantora folk Joan Baez, ex-namorada do ícone da música Bob Dylan, talvez o maior ídolo do empresário.

Casado com Laurene Powell desde 1991, Jobs deixa quatro filhos: Reed Paul, Erin Sienna, e Eve, nascidos de seu relacionamento com Laurene, e Lisa Brennan-Jobs, de um relacionamento anterior com a pintora Chrisann Brennan.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Evento Pulse Comes to You

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Você está convidado! O Evento Pulse Comes to You traz a inovação e experiência do Pulse 2011 até você. E agora você poderá participar da versão virtual, deste que é o maior evento de Gestão de Serviços e Segurança da IBM.

PCTY Campinas 2011
15 de Setembro
Das 8h00 ás 13h00
Hotel Mercure Campinas
Av. Aquidaban, 400 - Campinas

Aprenda como o Gerenciamento Integrado de Serviços está fornecendo a visibilidade, o controle e a automação necessários para permitir a inovação de serviços em um planeta mais inteligente. Este PCTY 2011 exibirá a melhores práticas da infraestrutura de serviços, as soluções e a perícia que podem ajudá-lo a possibilitar serviços novos e mais inteligentes, que atendam às necessidades do cliente e se alinhem aos objetivos de negócios.

Os tópicos apresentados incluirão:

  • Gestão de backup;
  • Gestão de dispositivos e Acesso a Informação
    (desktops, notebooks, tablets, celulares);
  • Monitoração de aplicações;
  • Gestão de centrais de serviços.

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Caso você seja funcionário ou representante de orgãos de administração pública, direta ou indireta, fundações, empresas públicas ou sociedade de economia mista, a sua inscrição / participação no evento pressupões que você verificou a regulamentação e obteve todas as aprovações necessárias.
Esperamos que goste de receber as comunicações da IBM. Caso você não queira mais recebê-las, por favor, envie um e-mail para mktg@br.ibm.com e digite a palavra "REMOVE-BR1AV50E" no subject do e-mail. International Business Machines Corporation, 2008 IBM, o logotipo IBM e outras referências de produtos e serviços são marcas comerciais da IBM Corporation nos Estados Unidos, outros países ou em ambos. Todos os direitos reservados.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

IBM®

A IBM anuncia o 5º Concurso de Mainframe para Estudantes do Brasil. As inscrições estarão abertas no período de 15 a 31 de Agosto de 2011 no site do concurso.

Não é necessário ter conhecimento técnico na plataforma para participar. Serão diversos prêmios nas 3 fases do concurso, desde camisetas personalizadas, Ipods Shuffle, Ipads e até notebook Lenovo para o professor mais indicado.
Os 3 melhores estudantes ainda concorrem a vagas de estágio na IBM na área técnica de mainframe.
O Concurso consiste na navegação em um mainframe real via rede, seguindo tarefas que estão no site da IBM passo–a–passo.

Não perca tempo, verifique o regulamento e faça sua inscrição no site do concurso!

 

Clique aqui

para acessar o site do Concurso e saber mais informações.

 

Clique aqui

e cadastre o seu currículo no System z Jobs, um novo recurso que une universitários com conhecimentos em mainframe a clientes IBM.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Faça o download do conteúdo do Security Forum 2011.

IBM Security Forum 2011


O IBM Security Forum é o principal evento de segurança da IBM. Em sua quarta edição, o evento reuniu seus melhores experts para apresentar o mais completo Framework de Segurança do Mercado, abrangendo soluções de segurança física, de dados, identidade, redes e aplicacões.
Faça agora mesmo o download de todo o conteúdo apresentado no evento e conheça mais sobre o que a IBM pode oferecer para você.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Centenário IBM

A IBM está celebrando o seu Centenário com um ano inteiro de iniciativas em todo o mundo. A companhia vai aproveitar esse momento para resgatar as inovações tecnológicas que transformaram a sociedade no último século e analisar para onde o mundo caminha nos próximos 100 anos. Líderes empresariais, acadêmicos, funcionários, clientes e a comunidade serão envolvidos nessa discussão nos 170 países onde a IBM está presente.




O programa “IBM Smart Professional” capacita estudantes e profissionais de TI de acordo com as necessidades do mercado


A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), acaba de fechar parceria com a IBM Brasil para um projeto inovador de capacitação, o “IBM Smart Professional”. O programa, que visa atender à demanda do mercado por profissionais da área de tecnologia da informação, envolve união entre empresas e universidades de todo o Brasil, com o objetivo de capacitar e certificar estudantes, professores e profissionais de TI em tecnologias IBM, de acordo com a necessidade do mercado local. O “IBM Smart Professional” oferece capacitação virtual. Já as certificações são realizadas na própria universidade.


Com este programa, a Poli passa a oferecer mais um diferencial aos seus alunos, que é a possibilidade de obter conhecimento tecnológico de acordo com a necessidade do mercado. Empresas que utilizam tecnologia IBM indicam suas demandas de capacitação e, assim, os professores e os profissionais destas empresas trabalham em conjunto nos Ciclos de Capacitação Smart Professional. “Essa nova atividade na nossa Escola está alinhada ao nosso propósito que é garantir o mais alto nível de excelência na formação e preparação dos nossos alunos para o mercado de trabalho. Vamos iniciar com as certificações de Cloud Computing e da linha de produtos WebSphere, que prometem despontar como o que há de mais moderno na área, e posteriormente serão oferecidos outros conjuntos de certificações orientados a outros perfis tecnológicos”, afirma o Professor Jorge Risco Becerra, coordenador do programa pela Poli USP.

“O programa Smart Professional nasceu para que a inclusão dos universitários no mercado de trabalho seja facilitada por meio da qualificação. Os professores passam a ter acesso gratuito ao material de capacitação IBM e replicam esse conhecimento para os estudantes que ficam preparados para as reais necessidades das empresas”, explica Ricardo Mansano, líder do Centro de Inovações da IBM Brasil. “Outro diferencial da iniciativa é que, na área de tecnologia, as certificações funcionam como uma porta de entrada para um ambiente que tende a ser cada vez mais exigente e competitivo”, completa.
Segundo pesquisa do Institute Data Corporation (IDC) Brasil, as chances de um profissional certificado conseguir um emprego aumentam 53% em relação a profissionais que não possuem este título. Para aqueles que já estão no mercado, a pesquisa mostra que os profissionais certificados podem alcançar salários de 10 a 100% superiores à média que o mercado paga a profissionais sem certificação que ocupam as mesmas funções.
No lançamento do programa na USP, no dia 14 de junho, os interessados poderão assistir a uma palestra do Gerente de Novas Tecnologias Aplicadas da IBM Brasil, Cezar Taurion, a e do Líder de Arquitetura Profissional da IBM América Latina, Marcelo Sávio, que irão tratar do tema Cloud Computing e da importância da certificação nesse segmento.
Os principais benefícios do Smart Professional são:
· Capacitação focada na necessidade do mercado local.
· Aplicação imediata do conhecimento, nas empresas da região.
· Certificação IBM com custo diferenciado (US$30).

As certificações disponíveis via Smart Professional são:

· Certificações UML, RUP, SOA, BPM, XML e Cloud Computing
· Todas as certificações das linhas de produto:
· IM: DB2, COGNOS, Content Manager, Informix, Optim;
· Rational: APPScan, Clear Quest, Functional Tester, Quality Manager, RDZ;
· Lotus: Connections, Domino, Live, Notes, Quickr;
· WebSphere: WAS, WPS, iLOG, Message Broker , Lombardi;
· Tivoli: TSM, TIM, TAM, MAXIMO , Netcool.

Além destes benefícios, os participantes utilizam a rede social developerWorks Brasil, portal IBM para desenvolvedores e profissionais de TI, comunicando-se com profissionais e experts de TI do mundo inteiro.
Para participar do evento na USP, increva-se no link abaixo: http://www.gmartineeventos1.com.br/smartprofessional/2011-06-14-insc.asp
Informações sobre Smart Professional:
http://www.ibm.com/br/developerworks/smartprofessional/index.phtml
Link da Comunidade de Cloud no developerWorks:
http://ibm.co/cloudcomputingbr

domingo, 12 de junho de 2011

Perguntas e respostas para XML

Perguntas e respostas


1- O que é XML ?
  • Extensible Markup Language (XML) é uma linguagem desenvolvida para a descrição de dados (conteúdo).
  • O XML permite a criação de formatos únicos para a descrição de dados de aplicações específicas (ex: descrição de equações matemáticas com o MathML).
  • O XML possui a importante característica de ser extensível, permitindo que novas tags de marcação sejam criadas por quem utiliza o XML (principalmente desenvolvedores).

2- O XML vai levar a linguagem HTML à extinção?

O que muito se espera do XML é que ele não substitua o HTML mas sim seja usado em conjunto com o mesmo. Os documentos seriam descritos em XML e convertidos para HTML no momento da visualização, por exemplo.

3- Então o que diferencia o XML do HTML?

A resposta é simples:a linguagem XML é destinada à descrever o conteúdo de um documento, e a linguagem HTML tem como objetivo definir a formatação do mesmo, ou seja, o XML define o assunto, e o HTML define como ele será exibido ao usuário.

4- Quais são os benefícios de se adicionar o XML ao HTML?
Os principais benefícios são:

  • O XML permite múltiplas formas de visualização. Isso permite que um único documento possa ser apresentado de diversas formas, de acordo com o gosto do usuário ou de acordo com as configurações da aplicação em uso. Essa múltipla visualização é processada localmente, no cliente.
  • O XML permite a integração de dados estruturados de diversas fontes, tais como bancos de dados. Essa integração pode ser feita em um servidor intermediário, e os dados estarão disponíveis para clientes ou outros servidores.
  • Por ser extensível, o XML pode descrever dados de uma enorme variedade de aplicações (registro de dados, notícias, transações comerciais, etc...) e por ser possuir tags auto-descritivas não precisa de uma descrição de contexto acoplada ao documento como o HTML.
  • O XML permite atualizações granulares, evitando que uma simples modificação em um documento resulte na necessidade de atualização completa do mesmo.

5- Então em quais aplicações Web, em princípio, poderemos encontrar documentos XML?

Por ser o XML extensível e auto-descritivo ele pode ser utilizado em qualquer lugar que haja a necessidade de troca de dados ou simplesmente distribuição dos mesmos.
 

Palestra ETEC São Mateus

Sabado dia 11/06/2011 estive na ETEC São Mateus apresentando aos alunos sobre a iniciativa da IBM para a area academica.

Apresentei o projeto DB2 University e Oficina do futuro

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Durante a palestra os alunos foram convidados a criar um grupo de estudo!

 

http://www.etecsaomateus.com.br/