sábado, 30 de junho de 2012

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Oito tecnologias do dia-a-dia que são possíveis graças aos 100 anos da IBM

 

 Gizmodo Brasil

O centenário da IBM foi ontem, e os seus 100 anos de trabalho árduo não devem passar desapercebidos. Por trás de cada grande avanço tecnológico, você provavelmente vai encontrar o nome da IBM flutuando em algum lugar. Aqui estão 8 ótimos exemplos de tecnologias ajudadas pela IBM.

Computadores pessoais

Sem a IBM, nós simplesmente não teríamos computadores – ou eles provavelmente seriam algo diferente. Desde os mais primitivos computadores-máquinas-de-calcular até os supercomputadores de hoje, passando pelos modestos desktops caseiros, a IBM teve o seu papel no desenvolvimento e na evolução de cada uma das maiores fases da computação. Outras máquinas existiam antes das da IBM, e depois delas a Microsoft e a Apple levaram essas máquinas a novas alturas, mas foi com a introdução do PC IBM 5150 que o mundo começou a entender o que diabos eram essas caixas nerds. Em 1982, era a Máquina do Tempo do Ano!

Cirurgia LASIK

Três cientistas da IBM, Samuel Blum, Rangaswamy Srinivasan e James J. Wynne, não sabiam direito o que fazer com o laser ultravioleta que a sua empresa havia adquirido em 1981. Foi quando Srinivasan trouxe sobras do peru do dia de Ação de Graças para ver o que aconteceria quando ele fosse exposto ao laser. Acontece que ele vaporizou o ponto de contato sem danificar o tecido ao redor. Foi o nascimento da cirurgia ocular LASIK, que foi aprovada pela FDA 1995 para, por exemplo, fazer míopes largarem os óculos.

RAM

Como você deve saber, a RAM é a tecnologia de memória que faz com que os nossos computadores fiquem rápidos e responsivos. Em 1967, Robert Dennard inventou uma célula de Memória de Acesso Randômico Dinâmico, composta de um transístor, conhecida como DRAM. Ela foi patenteada em 1968, e veio a se tornar a base para a maior parte das soluções de memória atuais.

Compras online

Em 1994, os engenheiros da IBM John King e John Nilsen conseguiram uma patente para um “sistema para encomenda de itens usando um catálogo eletrônico”. Em essência, foi isso que começou a era do comércio eletrônico. Sem as portas abertas pelos estudos da IBM, será que a Amazon seria tão avançada como é hoje?

Discos rígidos

Nós estamos saindo da era do armazenamento magnético, com SSDs e pen drives, mas a IBM foi responsável pelos últimos 30 anos de discos rígidos que guardavam todos os dados nos nossos computadores. A pesquisa de William Goddard nos anos 50 eventualmente se tornou a 350 Disk Storage Unit, a primeira implementação de armazenamento magnético em computadores. Os primeiros modelos, que apareceram em 1956, ficavam em um gabinete de quase dois metros de altura e largura, e continham 50 discos magnéticos, que giravam a 1200 RPMs. A primeira geração do 350 armazenava até 5 milhões de caracteres/números. Mais de 1000 unidades foram vendidas antes da aposentadoria do 350 em 1961.

O pouso lunar

OK, talvez o pouso lunar de 1969 não seja parte do nosso dia-a-dia, mas é algo que todos conhecemos e sobre o qual pensamos a respeito com frequência. Cerca de 4000 empregados da IBM ajudaram a construir os computadores e os softwares da NASA necessários para um pouso bem-sucedido da Apollo 11, que ainda figura entre os maiores e mais significativos feitos da humanidade. Sistemas-guia para foguetes foram desenvolvidos, computadores do tamanho de geladeiras foram avançados e comprimidos para o tamanho de pastas e softwares de monitoramento em tempo real surgiram. Segundo o diretor de voo da Apollo 11, Gene Kranz, “sem a IBM e os sistemas fornecidos por eles, não teríamos pousado na lua”.

Códigos de barra e faixas magnéticas

Segundo a revista Popular Mechanics, as tecnologias da IBM são responsáveis por duas das mais utilizadas tecnologias no mundo consumidor de hoje: os códigos de barras e as faixas magnéticas encontradas em cartões de todos os tipos.

As primeiras ideias para códigos de barras apareceram no fim dos anos 40, mas a tecnologia para ler e para interpretar os símbolos ainda não estava madura. Quando o advento do laser chegou, o engenheiro da IBM George Laurer e a sua equipe desenvolveram um sistema para interpretar os códigos, que dividiria o design gráfico em dois, de modo que um laser em X pudesse ler. Depois de aparecer pela primeira vez em um produto em 1974, o código de barras é usado ainda hoje em praticamente tudo que está à venda.

Quanto à faixa magnética, Jerome Svigals desenvolveu a tecnologia no fim dos anos 60, com um pedaço de papelão com uma faixa magnética servindo como primeiro protótipo. A tecnologia eventualmente chegou ao povo na década seguinte, e hoje mais de 50 bilhões de leituras de faixas magnéticas ocorrem todo ano.

Videogames atuais

Aposto que você adora os seus videogames, não? Saiba que eles usam tecnologia de CPU da IBM. A Nintendo faz uso deles desde o GameCube, e o processador IBM do Wii U vai incorporar um pouco do DNA de supercomputador do Watson. O PS3 também deve um belo pedaço do seu poder ao processador Cell da IBM. E o Xbox 360 também usa um processador IBM triple-core, mas não fala tanto disso no seu marketing.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Verdades não tão conhecidas sobre programação

por Thiago Fassina

Este artigo é a tradução de um excelente texto escrito por David Veksler, no qual ele conta o que sua experiência como programador lhe ensinou. O texto original pode ser encontrado aqui.

E vamos ao que interessa:

  • Um programador gasta cerca de 10% a 20% do seu tempo escrevendo código. Normalmente escreve entre 10 e 12 linhas por dia, que estarão presentes no produto final independentemente do seu nível de perícia ou experiência. Bons programadores gastam cerca de 90% do seu tempo pensando, pesquisando e experimentando maneiras de encontrar a solução ótima. Os programadores ruins gastam quase 90% do tempo debugando e fazendo alterações muitas vezes aleatórias na tentativa de “fazer funcionar”.
  • Um bom programador é dez vezes mais produtivo do que um programador comum. Um excelente programador é entre 20 e 100 vezes mais produtivo do que um convencional. Não é um exagero. Estudos desde os anos 60 têm mostrado isso consistentemente. Um mau programador não é só improdutivo - além de não concluir o trabalho com êxito, gera dores de cabeça e trabalho extra para outras pessoas consertarem.
  • Excelentes programadores gastam pouco do seu tempo escrevendo (código que de fato estará no resultado final). Os programadores que gastam muito do seu tempo escrevendo provavelmente não estão encontrando e utilizando soluções existentes para problemas antigos. Bons programadores são ótimos em reconhecer e em reutilizar padrões comuns e não têm medo de refatorar seu código constantemente, a fim de atingir a solução ótima. Programadores ruins escrevem código que falha em integridade conceitual, não-redundância, hierarquia e padrões, tornando complicada a refatoração, fazendo com que seja mais fácil jogar fora todo o trabalho e recomeçar.
  • Software, como qualquer coisa, obedece às leis da entropia. Contínuas mudanças levam ao desgaste do software e de sua integridade conceitual planejada originalmente. A entropia é inevitável, no entanto, programadores que falham ao estabelecer a integridade conceitual criam sistemas que se desgastam tão rapidamente, que muitas vezes se tornam inúteis e caóticos demais mesmo antes de serem concluídos. Possivelmente, o motivo mais comum para falha em projetos é o rompimento da integridade conceitual devido à entropia descontrolada (o segundo mais comum é a entrega de um produto diferente do que o cliente esperava). A entropia desacelera exponencialmente o desenvolvimento e é o principal motivo para deadlines desesperadoras.
  • Um estudo realizado em 2004 revelou que 51% dos projetos falham ou irão falhar em alguma funcionalidade importante e que 15% simplesmente vão falhar como um todo, o que é um grande avanço desde 1994, quando 31% dos projetos falhavam criticamente.
  • Embora muitos softwares sejam desenvolvidos em equipe, não se trata de uma atividade democrática. Geralmente somente uma pessoa é responsável pelo “design” do sistema e o resto do time o completa com detalhes.
  • Programar é um trabalho pesado. É uma atividade mental intensa. Bons programadores pensam sobre seu trabalho 24/7. Eles escrevem seu código mais importante no chuveiro, sonhando etc., porque o trabalho mais importante é feito longe do teclado. Projetos não são concluídos mais rapidamente gastando mais tempo no escritório ou adicionando pessoas novas ao projeto.
“Um excelente operário pode ser duas ou até três vezes mais produtivo que um operário comum, já um bom programador pode fazer com que seu trabalho seja mais do que 10 mil vezes mais produtivo do que um programador comum” - Bill Gates

quarta-feira, 13 de junho de 2012

IBM compra 20% de empresa de automação do Grupo EBX

O Grupo EBX, do bilionário Eike Batista, anunciou nesta quarta-feira (4) que a IBM comprou 20% de sua controlada SIX Automação. O valor da compra da participação não foi revelado.
Além da aquisição da fatia na SIX Automação, o acordo entre as companhias inclui a terceirização de atividades operacionais de tecnologia da informação da EBX com a IBM em um contrato de 10 anos, avaliado em US$ 1 bilhão, segundo comunicado da EBX à imprensa.
"A IBM contribuirá com soluções inteligentes de indústria, provendo novos produtos, softwares e serviços que complementam a expertise da SIX Automação para os setores de Petróleo e Gás, Mineração, Construção Naval, Portos e outros a serem definidos. A combinação das duas empresas cria um portfolio expandido para esses segmentos, consolidando uma posição estratégica e única no mercado", diz a nota.
Também será criado um centro de soluções industriais conjuntas para que clientes do Brasil, Chile, Colômbia e Peru realizem testes, provas de conceito e customizem a tecnologia para suas necessidades específicas.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

IBM pretende mudar o mundo dos negócios com nova ferramenta para análise de mercado na web

Com o Hadoop será possível analisar também tweets, vídeos, arquivos de blog e até mesmo dados de previsão do tempo (Foto: Clancycoop/Flickr)

A IBM pretende adentrar ainda mais no mercado de análise de dados não estruturados, baseada no sistema Hadoop, da InfoSphere BigInsights. O novo serviço vai fazer parte das plataformas SmartCloud da IBM.

O anúncio foi feito durante o Business Analytics Forum 2011, que acontece em Las Vegas. A IBM anunciou que vai oferecer uma versão básica e gratuita da nova ferramenta, além de uma opção paga, com recursos voltados para o mundo empresarial. A IBM informou que qualquer usuário pode começar a utilizar o serviço "em menos de 30 minutos" para analisar dados não estruturados, como tweets, vídeos, arquivos de blog e até mesmo dados de previsão do tempo, além do dos dados estruturados convencionais, como previsão de receita e lucros.

A IBM vale US$ 214 bilhões. (Foto: Divulgação)

"Isso vai mudar mais que um único mercado. Vai mudar o mundo dos negócios como um todo", disse David Barnes, diretor do setor de tecnologias emergentes da IBM para a Wired. O anúncio de hoje vem na esteira da recente aquisição da Platform Computing por parte da IBM. A Platform Computing é uma empresa de análise especializada em Hadoop que desenvolveu várias outras ferramentas analíticas que a IBM utiliza hoje. Nos últimos cinco anos, a IBM gastou mais de US$ 14 bilhões na aquisição de empresas especializadas em análise de mercado.

A IBM foi uma das muitas empresas de grande porte que recentemente adotaram o Hadoop, uma plataforma de código aberto que originalmente foi desenvolvido pelo Yahoo. Exemplos do seu crescimento: a Oracle disse na sua conferência na OpenWorld no começo desse mês que ofereceria o Hadoop em seu novo serviço Data Appliance Big e a Microsoft anunciou recentemente que vai integrar o Hadoop nas futuras versões do SQL Server e do Windwos Azure.

Uma curiosidade: o nome "Hadoop" vem de um elefante de pelúcia, que pertencia ao filho do fundador da ferramenta. O serviço também é utilizado por gigantes da internet, como eBay, Twitter, Yahoo e Facebook.

Via: Wired